terça-feira, 22 de março de 2011

Amar

Tanto amor.
Tanto mar.

terça-feira, 15 de março de 2011

Hoje

Hora de sentar e escrever.
Hora de me entender.
Preciso de uma casa - minha - o que quer que isso queira dizer.
Busco saber o que tenho e me deparo com o que sou.
Com as faltas, com as falhas, com as sobras, com aquilo que é bom e aquilo que é ruim.
Difícil não poder mudar certas coisas.
A noção da minha finitude tem aparecido para mim com tanta frequência...
A dimensão do meu tamanho.

Tenho medo. Tenho vontades. Tenho ânsias.
Queria mais, mas ainda não posso.
Será que eu quero muito? Ou será que eu posso pouco?
Talvez eu possa só o que é possível. Talvez o meu caminho seja deste jeito. Talvez essa seja eu.
Talvez rápida, talvez devagar. Talvez eu...

Às vezes me acho um tanto reflexiva. Queria ser mais ativa.
Será que não sou?
O que será que sou?
Ao mesmo tempo que com muita clareza respondo: sou eu, sou assim,
Respondo também: não sei, não faço ideia.
Sei o que quero ser. Sei que já estou sendo algo. Sei que falta tanto.
Sei que busco, sei que tento, sei que luto.
Do meu jeito, do meu tamanho, seja ele qual for.
Sendo eu a que for.

... Eu.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mais Silêncio

Nada como Bach num dia de silêncio...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em Silêncio

Minha voz se calou e eu estou em silêncio.

O Natal já se comemora lá fora e aqui dentro, por enquanto, me guardo.
Amanhã, quem sabe...

Mas desde já,
com a vontade de quem quer celebrar a vida, apesar da tristeza de quem se sabe errante,
já que com vazio ou sem vazio, a vida se segue linda e apaixonada, errada e vacilante,
além de vívida, real, possível e incrível (!),
desejo a mim e a todos, um Feliz Natal!

(E um próximo ano de muita luz e coragem. Sempre.
Além de todo o amor do mundo..........)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nada como redescobrir o seu amor a cada dia...

sábado, 13 de novembro de 2010

E é na solidão que a gente se reconhece...
Se estranha, se ama, se curte e se vira.
É que às vezes a vida dá nó.
Às vezes ela mesma desfaz.

Mas é que às vezes o nó sou eu.

E eu. E mais eu.
E só eu.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Doída

Sinto dores.
Ou melhor, tenho sentido dores novas. Na coluna lombar, cervical... Tenho sentido os ombros também. Uma tensão ruim que parece não me deixar já há algum tempo.

O fato é que tenho passado por mudanças.

Outro dia, ouvi da minha professora de pilates que eu sou 'uma pessoa lácida'.
- Oi?
- Lácida! Muito alongada, com muita flexibilidade.
- Ahh... tá...
Isso quer dizer: articulações frouxas, flexível além da conta, o que pode causar instabilidade e até, possivelmente, dores.

Ok. Então, vamos ver se eu entendi:

Falta de musculatura forte causa dores;
Falta de algo que me dê suporte para sustentar a minha flexibilidade excessiva causa dores;
Falta de limites causa dores
...
Falta de limites causa dores?

...Oops! Acho que estamos nos afastando um pouco de Joseph Pilates e nos aproximando um tanto mais de Sigmond Freud.

Mas não tinham me dito que ser flexível era bom?
...
Outro dia me lembrei de uma dor que sentia no joelho quando era criança.
Uma dor que ninguém descobria o que era, eu também não conseguia explicar direito, mas doía... Por muito tempo, aquela que eu chamava de "aquela dor", me doía, me angustiava e eu chorava. Corria para a cama da minha mãe e chorava. Os médicos, na falta de um diagnóstico mais certo, chamavam a esta minha dor de 'dor de crescimento'. Que era normal naquela idade, os ossos mudando, músculos se adaptando, enfim, normal.

Pois é, ninguém tinha me dito que crescer doía.
...
O que tinham me dito era que ser flexível era bom, mas o que ninguém me contou é que encontrar o equilíbrio é ainda melhor.
Tinham me dito também que viver como uma 'princesa' era bom, mas o que eu não sabia era que ser eu é muito melhor.
Tinham me dito que agradar os outros é importante, mas ninguém me disse também que a minha vontade deve ser ainda maior.
Me contaram que o caminho a percorrer pela vida é um, só que eu estou descobrindo que poder escolher é muito melhor.

Pois é, viver dói.
Com diagnóstico ou sem, a vida tem dores.
Nos resta aprender a conversar com elas, acarinhá-las, aceitá-las.
A vida já é dolorida demais pra gente ficar se machucando...

Ame-se. Acarinhe-se. Aceite-se.
E siga adiante. Pois certamente já estará um passo a frente...